Quais são os pensamentos de quem tem Síndrome do Pânico?

Os pensamentos de quem tem síndrome do pânico costumam ser intensos, assustadores e difíceis de controlar. Para quem nunca passou por uma crise, pode parecer exagero. Mas, para quem vive, a sensação é de estar perdendo o controle do próprio corpo e da própria mente. No Brasil, essa realidade é mais comum do que se …

pensamentos de quem tem sindrome do panico

Os pensamentos de quem tem síndrome do pânico costumam ser intensos, assustadores e difíceis de controlar. Para quem nunca passou por uma crise, pode parecer exagero. Mas, para quem vive, a sensação é de estar perdendo o controle do próprio corpo e da própria mente.

No Brasil, essa realidade é mais comum do que se imagina. Estima-se que cerca de 6 milhões de pessoas convivam com o transtorno, o que representa aproximadamente 3% da população. E o número tende a crescer. 

Somos, segundo a Organização Mundial da Saúde, o país com a maior taxa de questões envolvendo ansiedade no mundo — um dado que ajuda a explicar por que tanta gente sente, mas pouca gente fala sobre isso.

O transtorno costuma surgir no fim da adolescência ou no início da vida adulta, com maior prevalência entre mulheres. Em muitos casos, o primeiro episódio leva a pessoa direto ao pronto-socorro, por medo de estar tendo um infarto

Poucos relacionam o sintoma ao sofrimento psíquico. E menos ainda sabem nomear o que estão pensando naquele momento: “Vou morrer”, “Estou enlouquecendo”, “Preciso sair daqui agora.”

É sobre isso que vamos falar neste texto: o que se passa na mente de quem enfrenta uma crise de pânico — antes, durante e depois. Porque entender esses pensamentos não apenas ajuda a desmistificá-los, como também abre espaço para mais acolhimento e menos culpa. E quando isso acontece, o caminho para o tratamento deixa de parecer tão distante.

O que é a síndrome do pânico, afinal?

 

Trata-se de uma condição psiquiátrica caracterizada por crises súbitas e recorrentes de ansiedade intensa — os chamados ataques de pânico — que surgem aparentemente do nada e provocam um medo desproporcional, tanto físico quanto psicológico.

Esses episódios vêm acompanhados de sintomas como taquicardia, falta de ar, sudorese, tremores, tontura e sensação de desmaio. Mas o que marca mesmo a experiência é o terror de perder o controle, enlouquecer ou morrer ali mesmo. A crise costuma durar poucos minutos, mas o impacto emocional permanece por muito mais tempo.

É importante diferenciar: uma pessoa pode ter um ou dois ataques de pânico ao longo da vida sem desenvolver o transtorno.

O diagnóstico formal exige que essas crises ocorram de forma recorrente e inesperada, seguidas por um período de preocupação intensa com novas crises ou por mudanças no comportamento — como evitar lugares ou situações que “poderiam” provocar um novo episódio.

No cérebro, o que acontece é um disparo equivocado do sistema de alarme: A amígdala — estrutura responsável por identificar ameaças — entra em estado de alerta mesmo sem motivo real. Isso desencadeia reações físicas intensas e pensamentos catastróficos, que alimentam o ciclo do pânico:

pensamentos de quem tem síndrome do pânico - o ciclo do medo

 

No Brasil, além dos fatores genéticos e neuroquímicos, o estilo de vida também pesa. Excesso de estímulos, pressão constante, insegurança econômica, traumas e perdas contribuem para esse desequilíbrio. Não é à toa que o transtorno tem atingido especialmente pessoas entre 25 e 44 anos, justamente na fase da vida em que se espera dar conta de tudo.

O universo mental durante um ataque de pânico

 

Quando falamos em síndrome do pânico, muita gente imagina apenas os sintomas físicos: coração acelerado, suor, falta de ar, tremores. Mas o que se passa na mente durante essas crises é igualmente intenso e, muitas vezes, ainda mais difícil de lidar.

É como se a pessoa fosse tragada por uma sequência de pensamentos catastróficos, distorções da realidade e sensações de perda de controle que surgem sem aviso e dominam tudo ao redor.

Então, vamos agora explorar esse universo mental em três momentos diferentes: o que acontece durante, antes e depois de uma crise de pânico.

Entender essas etapas ajuda a quebrar o ciclo do medo e a trazer mais clareza sobre uma experiência que, embora assustadora, tem explicação e pode ser acolhida com o cuidado certo.

Antes da crise: quais são os pensamentos que antecedem o ataque de pânico?

Para muitas pessoas, o ataque de pânico não começa no exato momento em que os sintomas físicos aparecem. Ele começa antes, no pensamento. A mente entra em modo de vigilância constante, como se estivesse sempre à espreita de algo ruim prestes a acontecer. É o chamado medo do medo.

Esse estado de alerta mental pode se manifestar de várias formas:

  • Hipervigilância corporal: a pessoa passa a monitorar constantemente o próprio corpo, buscando qualquer sinal de que uma nova crise está a caminho. Uma leve tontura, uma alteração na respiração, qualquer desconforto vira motivo de alarme.
  • Pensamentos antecipatórios: surgem ideias como “E se acontecer de novo?”, “E se eu tiver uma crise no meio do mercado?”, “E se ninguém conseguir me ajudar?”. O “e se” vira um gatilho permanente de ansiedade.
  • Planejamento de rotas de fuga: a pessoa começa a organizar mentalmente formas de escapar de lugares públicos, como se precisasse estar sempre pronta para sair correndo. Senta perto da porta, evita elevadores, recusa convites que envolvam multidões ou lugares desconhecidos.
  • Comportamentos de segurança: levar uma garrafa de água, um remédio na bolsa, manter o celular sempre por perto ou andar acompanhado podem parecer estratégias inofensivas. Mas, quando se tornam obrigatórias para sair de casa, indicam que o medo está dominando o cotidiano.
  • Ansiedade de performance social: o medo de ter uma crise na frente dos outros, de “passar vergonha” ou ser visto como fraco, intensifica ainda mais a antecipação ansiosa.

Todos esses pensamentos têm algo em comum: tentam controlar o incontrolável. E, ao tentar evitar a próxima crise a qualquer custo, acabam alimentando justamente aquilo que se quer evitar. O corpo ainda não reagiu, mas a mente já está em crise.

O que se passa na mente durante um ataque de pânico?

O corpo dispara em velocidade máxima, mas é na mente que o caos se instala. Os pensamentos de quem tem síndrome do pânico surgem em avalanche, sem aviso, e muitas vezes parecem incontroláveis. O raciocínio lógico dá lugar a interpretações distorcidas da realidade e tudo começa a parecer uma ameaça iminente.

É comum pensar que está morrendo, tendo um infarto, enlouquecendo ou prestes a desmaiar. A sensação é de que algo terrível está prestes a acontecer, mesmo quando não há nenhum perigo ao redor.

Em poucos segundos, a pessoa pode entrar em um estado de catastrofização — uma leitura distorcida dos sinais do corpo que alimenta ainda mais o pânico. Entre os pensamentos e sensações mais comuns durante esse momento, estão:

  • Batimento cardíaco acelerado como sinal de infarto iminente
    (“Meu coração está saindo pela boca, vou ter um ataque cardíaco agora.”)
  • Tontura ou desequilíbrio como certeza de desmaio
    (“Se eu não me segurar, vou cair aqui mesmo.”)
  • Falta de ar como incapacidade de respirar
    (“Não estou conseguindo puxar o ar, vou sufocar.”)
  • Sensação de desrealização, em que o ambiente parece estranho, em câmera lenta, ou fora de foco
    (“Parece que não estou aqui, que tudo está distante.”)
  • Sensação de despersonalização, quando a pessoa se sente desconectada de si mesma
    (“Não sinto que sou eu, como se estivesse assistindo tudo de fora.”)

Essas distorções são fruto de um cérebro em estado de alerta máximo, tentando proteger o corpo de uma ameaça que não existe, mas que parece real o suficiente para acionar todos os mecanismos de defesa.

pensamentos de quem tem sindrome do panico durante a crise

Quais são os pensamentos de quem tem síndrome do pânico após a crise?

Quando o ataque de pânico termina, o corpo começa a desacelerar. Mas a mente não. É comum que, após a crise, surja uma nova onda de pensamentos — menos explosiva, mas igualmente desgastante.

É como se a pessoa tentasse, a todo custo, entender o que acabou de acontecer. E, no meio dessa tentativa, surgem culpa, medo, vergonha e dúvida.

Esses são alguns dos pensamentos mais frequentes depois de uma crise:

Ruminação

A mente volta ao episódio diversas vezes, tentando decifrar o motivo, prever quando vai acontecer de novo, entender o que “deu errado”. Esse movimento, embora pareça racional, só reforça a ansiedade.

Vergonha e julgamento interno

Mesmo que ninguém tenha percebido o ataque, a pessoa costuma se sentir exposta. Vem o pensamento: “Todo mundo viu”, “Devem estar me achando fraca”, “Perdi o controle.”

Sensação de fragilidade

Após o episódio, muitos passam a acreditar que estão mais frágeis ou quebrados do que realmente estão. “Se isso aconteceu hoje, pode acontecer a qualquer momento.”

Medo persistente do próximo ataque

A lembrança da crise se torna um gatilho em si. Só de pensar na possibilidade de passar por aquilo de novo, o corpo já reage com tensão, o que, muitas vezes, acaba provocando uma nova crise.

Autodepreciação e impotência

Pensamentos como “Não dou conta nem de sair de casa”, “Isso nunca vai passar” ou “Tem algo errado comigo” podem minar a autoestima e criar uma sensação contínua de incapacidade.

Essa etapa do ciclo do pânico costuma passar despercebida, até mesmo por quem está ao redor. Mas é fundamental reconhecê-la: o que fica depois da crise pode ser o que mais alimenta o medo da próxima

E interromper esse ciclo começa por entender que esses pensamentos não são verdades absolutas: são reflexos de um cérebro que ainda está tentando se proteger.

Como os pensamentos de quem tem síndrome do pânico distorcem a realidade: entendendo as armadilhas da mente ansiosa

 

Durante uma crise de pânico — e mesmo fora dela — é comum que os pensamentos sigam caminhos distorcidos. Isso não significa que a pessoa está “pensando errado”, mas que o cérebro, em estado de alerta, começa a interpretar sinais com um filtro de medo.

São as chamadas distorções cognitivas: padrões automáticos de pensamento que exageram, distorcem ou filtram negativamente a realidade.

Essas distorções não são exclusivas de quem tem síndrome do pânico, mas costumam estar muito presentes nesse quadro. Identificá-las é um passo importante para romper o ciclo do medo. Abaixo, alguns dos tipos mais frequentes:

Catastrofização

É o pensamento mais emblemático do pânico. “Vou morrer”, “Estou tendo um AVC”, “Se isso acontecer de novo, não vou aguentar.” Pequenos sinais são interpretados como catástrofes iminentes.

Abstração seletiva

O foco se volta apenas para os sintomas ou sensações desconfortáveis, ignorando tudo o que está estável ou funcionando. Um leve desconforto eclipsa todo o resto.

Generalização excessiva

A pessoa passa a acreditar que, porque teve uma crise em um ambiente, nunca mais conseguirá estar ali. “Se aconteceu no metrô, sempre vai acontecer lá.” Um episódio vira regra.

Personalização

O sofrimento é internalizado como falha pessoal. “Tem algo errado comigo”, “Não sou forte o suficiente”, “Isso só acontece porque sou frágil.”

Essas distorções alimentam o medo e fragilizam a percepção de segurança. Quando não são percebidas, elas dominam a narrativa interna da pessoa. Mas, com o tempo — e com o acompanhamento certo — é possível aprender a questioná-las, reformular esses pensamentos e criar um novo repertório mais realista e gentil.

pensamentos de quem tem sindrome do panico distorção da realidade

Quando o medo começa a limitar a vida

 

A síndrome do pânico não se restringe às crises. Aos poucos, o medo de que elas aconteçam passa a moldar escolhas, rotinas e comportamentos

Sem que a pessoa perceba, a ansiedade começa a ocupar espaços que antes eram naturais: sair de casa, trabalhar, encontrar amigos, ir ao mercado, pegar um ônibus. Tudo começa a parecer uma ameaça em potencial.

É aí que o medo deixa de ser um sintoma episódico e se transforma em um modo de vida — limitando a liberdade, a autonomia e a autoestima.

Algumas das consequências mais comuns dessa restrição são:

  • Evitação de atividades simples, como dirigir, viajar ou estar em lugares fechados, por medo de não conseguir escapar se uma crise acontecer.
  • Isolamento social, por receio de passar mal na frente dos outros, ou por cansaço emocional em tentar parecer bem o tempo todo.
  • Dificuldades no trabalho ou nos estudos, causadas por lapsos de concentração, medo de se expor, ou faltas recorrentes por insegurança em sair de casa.
  • Abalo nos relacionamentos, já que nem sempre as pessoas próximas compreendem a dimensão do sofrimento, o que pode gerar conflitos, frustrações ou sensação de estar “dando trabalho”.
  • Queda na autoconfiança, com pensamentos como “Não consigo mais fazer o que fazia antes”, “Estou atrapalhando todo mundo”, “Não tenho mais controle sobre mim.”
  • Desenvolvimento de agorafobia, um quadro associado em que a pessoa começa a evitar sistematicamente locais ou situações onde julga difícil escapar ou receber ajuda caso tenha um ataque.

Essa fase costuma ser silenciosa, porque nem sempre envolve crises visíveis. Mas os limites vão se impondo devagar, até que a pessoa se sinta encurralada dentro da própria vida.

O que pode ajudar: conheça estratégias para lidar com os pensamentos ansiosos

 

Quando se está no meio do ciclo do pânico, pode parecer que não há saída. Mas há formas de lidar com os pensamentos ansiosos sem entrar em confronto com eles. O objetivo não é “parar de pensar”, e sim mudar a relação com a mente: reconhecê-los, nomeá-los e, aos poucos, tirar o poder que eles exercem sobre a vida.

Aqui estão algumas estratégias que podem fazer diferença no dia a dia:

Interromper o ciclo da catastrofização

Ao perceber um pensamento como “vou morrer”, experimente reformular: “É um sintoma que já passou outras vezes. Eu sei que vai passar.” Não se trata de negar o que se sente, mas de trazer uma resposta mais equilibrada.

Usar frases de enfrentamento realistas

Expressões simples como “isso é desconfortável, mas não perigoso” ou “meu corpo está reagindo ao estresse, não a uma ameaça real” ajudam a resgatar o senso de realidade durante a crise.

Aceitar os sintomas físicos sem interpretá-los como ameaça 

Ao invés de lutar contra a taquicardia ou a tontura, tente observá-las como reações passageiras. Quanto menos resistência, menor a escalada do pânico.

Reduzir a hipervigilância corporal 

Desviar o foco do corpo e direcioná-lo para o ambiente externo (com um exercício de atenção plena, por exemplo) pode ajudar a quebrar o ciclo de auto observação ansiosa.

Enfrentar gradualmente situações evitadas 

O objetivo não é se forçar, mas retomar espaços com suporte e estratégia. Pequenas vitórias diárias fortalecem a confiança e enfraquecem o medo.

Criar rotinas que sustentem o equilíbrio emocional 

Sono regular, alimentação adequada, prática de atividade física e pausas mentais ajudam o sistema nervoso a funcionar com mais estabilidade.

Essas são estratégias que funcionam melhor quando acompanhadas. Tentar lidar com tudo sozinho, especialmente em casos mais intensos, pode ser exaustivo. Por isso, buscar apoio profissional não é o último recurso: é um passo legítimo, corajoso e muitas vezes necessário para que o processo de cuidado ganhe consistência e direção.

Quando os pensamentos de quem tem síndrome do pânico viram um sinal de que é hora de buscar ajuda profissional

 

Nem todo sofrimento precisa chegar ao limite para ser levado a sério. E no caso da síndrome do pânico, buscar ajuda profissional é a melhor forma de interromper um ciclo que, muitas vezes, só se aprofunda com o tempo.

Alguns sinais indicam que já passou da hora de procurar um especialista:

  • 🧠 As crises se tornaram frequentes ou imprevisíveis;
  • 🧠 O medo de ter uma nova crise está limitando sua rotina;
  • 🧠 Há um sentimento constante de vulnerabilidade ou insegurança;
  • 🧠 Os pensamentos ansiosos estão afetando sono, alimentação, relacionamentos ou trabalho;
  • 🧠 Já houve tentativas de lidar sozinho, mas sem melhora consistente.

 

Nesse momento, o acompanhamento psiquiátrico e psicológico faz toda a diferença. Nós, psiquiatras, avaliamos o quadro de forma clínica, considerando sintomas, histórico e possíveis comorbidades (como depressão, TAG, TOC ou agorafobia), e indicamos o melhor plano de tratamento, que pode envolver ou não o uso de medicação.

Psicólogos, por sua vez, ajudam a mapear os gatilhos, entender os padrões de pensamento e desenvolver estratégias de enfrentamento a partir da escuta e da reestruturação cognitiva.

O tratamento mais comum inclui a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que trabalha diretamente com os pensamentos automáticos, as distorções cognitivas e os comportamentos de evitação.

Em muitos casos, o uso de antidepressivos também é recomendado para estabilizar o sistema nervoso, com prescrição e acompanhamento cuidadosos.

É importante saber: a maioria dos pacientes apresenta melhora significativa quando o tratamento é feito com continuidade e supervisão. Não existe fórmula única, nem prazos exatos. Mas existe escuta, método e possibilidade. E começar esse processo com um profissional em quem você confia pode ser o primeiro passo real de alívio.

pensamentos de quem tem sindrome do panico calma após a crise

Os pensamentos do pânico não definem quem você é

 

Quem já passou por um ataque de pânico sabe que o impacto vai além do momento da crise. Ele se espalha nos pensamentos que vêm antes, nas interpretações que ficam depois, na tentativa constante de manter tudo sob controle.

A mente, muitas vezes, se torna o principal campo de batalha, e é justamente por isso que entender o que se passa dentro dela pode ser tão transformador.

Nós falamos sobre os pensamentos que surgem durante, antes e depois das crises. Mostramos como eles se organizam, como distorcem a realidade e como, pouco a pouco, vão moldando comportamentos, decisões e rotinas. Mas também vimos que é possível identificar esses padrões, questioná-los e, aos poucos, reconfigurar a forma de lidar com eles.

Pensar demais não é sinal de fraqueza. Sentir medo também não. Os pensamentos de quem tem síndrome do pânico podem ser intensos, repetitivos e exaustivos, mas não são perigosos em si. E, o mais importante: 

Não são provas de que você perdeu o controle ou de que está “louco”.

São apenas manifestações de um sistema de alarme que precisa ser reajustado com cuidado, escuta e acompanhamento adequado.

Se você chegou até aqui, talvez esteja buscando respostas. Talvez esteja tentando entender o que tem sentido, ou buscando palavras que nomeiem o que você ainda não conseguiu explicar.

A boa notícia é: você não precisa fazer isso sozinho. Eu realizo atendimentos em Curitiba e de forma online, sempre com foco na escuta respeitosa, avaliação completa e um cuidado que considera cada etapa da sua experiência.

Se quiser agendar uma consulta ou tirar dúvidas sobre o atendimento, basta clicar aqui. Porque, apesar do que sua mente diz nos momentos mais difíceis, você não está sozinho — e há caminhos possíveis para retomar o fôlego da vida.

Book a Consultation

It’s easy and free!

Dra. Priscila Ruwer

Dra. Priscila Ruwer

Médica psiquiatra formada pela Universidade Federal de Goiás. Atende tanto presencialmente no centro de Curitiba quanto online, Dra. Priscila é dedicada a oferecer um tratamento completo e individualizado para cada paciente, indo além do uso de medicação. Sua prática é fundamentada no respeito e na escuta ativa, com uma verdadeira preocupação em entender profundamente as necessidades de cada pessoa. Ela acredita que a confiança e a assertividade são essenciais para o sucesso no tratamento, criando um ambiente acolhedor onde você pode se sentir compreendido e cuidado.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *