É hora de buscar tratamento para síndrome do pânico? Veja os sinais

Se as crises são recorrentes, inesperadas e estão interferindo no seu trabalho, relacionamentos ou rotina, é hora de procurar um tratamento para a síndrome do pânico. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maiores as chances de recuperação. E embora os sintomas sejam transitórios, o medo de que voltem acaba moldando toda a rotina. Felizmente, o …

Conheça o tratamento para síndrome do pânico

Se as crises são recorrentes, inesperadas e estão interferindo no seu trabalho, relacionamentos ou rotina, é hora de procurar um tratamento para a síndrome do pânico. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maiores as chances de recuperação.

E embora os sintomas sejam transitórios, o medo de que voltem acaba moldando toda a rotina. Felizmente, o tratamento evoluiu nos últimos anos e hoje oferece alternativas seguras, eficazes e acessíveis para quem enfrenta esse transtorno.

Essa é uma condição que afeta cerca de 2% a 3% da população mundial a cada ano, podendo atingir até 5% ao longo da vida. No Brasil, as estimativas da OMS indicam que aproximadamente 6 milhões de pessoas convivem com o problema, uma das prevalências mais altas do mundo.

Apesar disso, apenas uma pequena parte dessas pessoas recebe o diagnóstico correto e inicia o tratamento adequado. Isso acontece por vários motivos: estigma, confusão com outras doenças e a própria natureza dos ataques, que muitas vezes imitam emergências médicas reais.

Mas há uma boa notícia. O tratamento para síndrome do pânico pode devolver sua autonomia, reduzir ou eliminar as crises e interromper o ciclo de medo que paralisa a vida.

Ao longo deste texto, vou te explicar como funcionam as principais abordagens terapêuticas, o papel da medicação, os prazos envolvidos, os riscos de adiar o cuidado e os mitos que ainda cercam o transtorno. Porque entender o que está acontecendo é, muitas vezes, o primeiro passo para voltar a respirar com calma.

Por que o tratamento para síndrome do pânico é tão importante?

Em muitos casos, quem vive com síndrome do pânico demora a buscar ajuda. Seja por medo de parecer fraco, por achar que vai passar sozinho ou porque ainda não conseguiu nomear o que sente.

Mas o tratamento não é um luxo, nem uma etapa opcional. Ele é a resposta mais segura para evitar que as crises tomem conta do dia a dia e comprometam o que você tem de mais valioso: sua liberdade, seus vínculos e sua autonomia.

O impacto do transtorno na vida cotidiana

A síndrome do pânico não se limita aos ataques em si. Depois das primeiras crises, é comum que você passe a viver com medo constante de que o episódio se repita. Essa ansiedade antecipatória faz com que lugares, compromissos e situações antes rotineiros se transformem em fontes de preocupação.

Dirigir, usar transporte público, frequentar reuniões ou até sair sozinho podem ser coisas que você passa a evitar por receio de passar mal longe de ajuda.

Esse comportamento de esquiva, embora compreensível, tende a encolher sua vida. Cancelar compromissos, faltar ao trabalho, evitar viagens, depender da presença constante de alguém de confiança. Em casos mais graves, surge a agorafobia — um medo paralisante de estar em locais públicos ou onde não seria possível sair rapidamente.

Aos poucos, o transtorno vai minando a autonomia, o convívio social e a qualidade de vida.

O sofrimento invisível: não é drama, é um alarme no corpo

Durante um ataque de pânico, o cérebro emite um alarme falso: libera adrenalina e ativa o sistema de defesa do corpo, como se houvesse um risco iminente, mesmo que, do lado de fora, tudo pareça calmo.

É por isso que os sintomas físicos são tão intensos: 

  • Taquicardia
  • Falta de ar
  • Tontura
  • Suor frio
  • Formigamento
  • Dor no peito 

Você sente como se fosse morrer, enlouquecer ou desmaiar a qualquer momento. É uma resposta fisiológica desregulada, que exige atenção e cuidado.

Mesmo sabendo depois que “era só ansiedade”, o impacto do episódio permanece. O corpo inteiro se lembra da sensação. O cérebro, na tentativa de se proteger, passa a interpretar sinais neutros como ameaçadores.

O resultado é um ciclo vicioso: você sente medo de sentir medo, e, com isso, as chances de ter uma nova crise aumentam.

Quando o pânico deixa de ser ocasional e vira doença

É comum ouvir alguém dizer que já teve uma crise de pânico.

Mas para ser considerado um transtorno, é preciso que essas crises sejam:

  • Recorrentes
  • Inesperadas
  • Seguidas por um período de preocupação persistente ou mudanças no comportamento.

Ou seja: não basta que o ataque aconteça uma ou duas vezes na vida, é o impacto prolongado, e não apenas o episódio em si, que caracteriza a síndrome do pânico.

Aproximadamente 80% das pessoas com esse transtorno procuram atendimento médico em até um ano após a primeira crise, muitas vezes, em prontos-socorros, por acreditar que estão tendo um infarto. Mas menos de 25% recebem o tratamento adequado.

Isso reforça a importância de reconhecer os sinais e buscar uma avaliação profissional sem demora. Quanto mais cedo você começa o tratamento, maiores as chances de interromper o ciclo antes que ele se enraíze.

Como funciona o tratamento para síndrome do pânico?

A combinação entre psicoterapia e medicação costuma ser o caminho mais eficaz para controlar os sintomas, prevenir recaídas e restaurar sua autonomia. Mas cada caso é único, e entender como essas abordagens funcionam pode te ajudar a tomar decisões com mais tranquilidade.

Psicoterapia: o tratamento de base

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é o tratamento psicoterapêutico que mais costumo indicar para o transtorno do pânico. Ela atua quebrando o ciclo de medo que alimenta as crises. Ajuda você a:

  • Entender o que está acontecendo com seu corpo e sua mente
  • Reavaliar pensamentos automáticos catastróficos
  • Enfrentar gradualmente as situações que causam ansiedade

Ao aprender que esses sintomas não são perigosos, o cérebro deixa de interpretá-los como ameaça.

A duração média da TCC pode variar, mas tem altas taxa de resposta e remissão. Estudos mostram que, ao final de três meses de terapia estruturada, cerca de 70% dos pacientes já apresentam melhora significativa.

E para quem prefere ou precisa de praticidade, há alternativas online validadas cientificamente que mantêm a mesma eficácia da terapia presencial.

Medicamentos: quando são indicados e como atuam

Os antidepressivos são considerados primeira linha para o tratamento farmacológico do pânico. Diferentemente do que muitos imaginam, eles não agem como sedativos e nem vão te deixar “dopado”.

Seu efeito é gradual: regulam os neurotransmissores envolvidos na ansiedade e ajudam a reduzir a frequência e a intensidade das crises ao longo das semanas.

É comum levar de duas a quatro semanas para notar os primeiros efeitos, e até doze semanas para o benefício total. Por isso, paciência e acompanhamento são fundamentais.

A maioria dos pacientes consegue suspender a medicação com segurança após um período de estabilidade, e esse é sempre um objetivo que me guia quando inicio um tratamento com algum paciente. Acredito que todo tratamento medicamentoso deve ter começo, meio e fim. 

O poder da combinação: terapia + medicação

Embora tanto a TCC quanto os antidepressivos possam funcionar isoladamente, a combinação dos dois tende a gerar resultados melhores, especialmente em casos mais graves ou resistentes.

Enquanto o remédio atua na base biológica, reduzindo a ansiedade generalizada e a chance de novas crises, a terapia oferece ferramentas para lidar com os gatilhos, compreender os sintomas e mudar a forma de reagir a eles.

Essa abordagem integrada também é útil quando você tem comorbidades, como depressão associada, ou quando já passou por tratamentos anteriores sem melhora significativa. Além disso, a presença do terapeuta pode ajudar a lidar com os efeitos iniciais da medicação, oferecendo suporte emocional e estratégias de enfrentamento.

É como construir uma ponte com mais de um pilar: o medicamento estabiliza o terreno, e a psicoterapia ensina como atravessá-lo com mais segurança. O resultado costuma ser um tratamento mais estável, com menor risco de recaída e mais autonomia para você no longo prazo.

Entenda como o ciclo do pânico causa isolamento social e quando é hora de buscar tratamento para a síndrome do pânico

O que esperar do tratamento para síndrome do pânico: tempo, fases e evolução

Nenhum tratamento sério promete efeito imediato, e com a síndrome do pânico, isso não é diferente. Mas quando o processo é bem conduzido, os avanços acontecem naturalmente.

É por isso que entender as fases do tratamento ajuda a reduzir a ansiedade, manter o comprometimento e evitar frustrações nos momentos de oscilação.

Quanto tempo leva para fazer efeito?

Nos primeiros dias de tratamento, é comum você se questionar se o tratamento para síndrome do pânico está funcionando.

Com os antidepressivos, o efeito costuma aparecer entre duas e quatro semanas, e se consolida por volta de oito a doze semanas. Isso porque essas medicações atuam de forma gradual no sistema nervoso, regulando neurotransmissores como a serotonina, e esse processo leva tempo, precisa ser contínuo para gerar resultados.

Já na psicoterapia, muitas pessoas relatam um alívio inicial já nas primeiras sessões. Aprender que o que estão sentindo tem nome, tem explicação e tem tratamento costuma trazer um tipo especial de tranquilidade.

Ainda assim, os ganhos mais sólidos da TCC aparecem entre a sexta e a décima segunda sessão, à medida que você começa a aplicar na prática as técnicas aprendidas, como enfrentamento de situações evitadas e reestruturação de pensamentos catastróficos.

Reações comuns no início do tratamento para síndrome do pânico

Nem sempre o início é linear. Com os antidepressivos, por exemplo, pode haver um leve agravamento da ansiedade nas primeiras semanas, efeito conhecido e transitório, que tende a desaparecer conforme o corpo se adapta à medicação.

Também podem surgir sintomas passageiros como:

  • Náusea
  • Insônia leve
  • Inquietação

O mais importante é não suspender por conta própria: manter o acompanhamento e comunicar qualquer desconforto ajuda a fazer os ajustes necessários.

Na terapia, um desafio comum é enfrentar situações ou sensações que antes eram evitadas. Mas isso faz parte do processo. Algumas técnicas, como a exposição interoceptiva, provocam de forma segura as sensações físicas temidas para treinar o cérebro a não entrar em pânico.

Embora possa causar desconforto no começo, esse enfrentamento é essencial para quebrar o ciclo do medo e prevenir recaídas.

A fase de manutenção: o que acontece após a melhora?

Quando os sintomas começam a ceder, surge uma nova pergunta: “por quanto tempo vou precisar continuar com o tratamento, doutora?”.

Minha recomendação para antidepressivos é manter o uso por alguns meses ainda após uma melhora significativa. Isso reduz as chances de recaída e consolida a estabilidade emocional. A retirada vai ser sempre gradual e acompanhada, para evitar desconfortos ou retorno dos sintomas.

No caso da psicoterapia, algumas pessoas encerram as sessões regulares após três a quatro meses, enquanto outras optam por continuar em ritmo mais espaçado, com sessões mensais ou de reforço. Esse acompanhamento leve pode ser útil em períodos de estresse ou como estratégia preventiva.

Há também quem precise retomar a terapia em fases futuras da vida, o que não representa fracasso, mas sim um cuidado contínuo com a saúde mental.

Em ambos os casos, a manutenção envolve também mudanças de estilo de vida, práticas aprendidas durante o tratamento e autoconhecimento. O objetivo não é apenas eliminar as crises, mas te ajudar a recuperar a confiança para viver sem medo do medo.

O que fazer durante uma crise de pânico?

Quando uma crise começa, a sensação é de que não há escapatória. O corpo entra em alerta máximo, o coração dispara, a respiração encurta, os pensamentos se tornam catastróficos. Por mais que a razão diga que “vai passar”, o pânico toma o controle.

Nesse momento, ter estratégias à mão pode fazer toda a diferença.

Lembre-se, porém, que nenhuma técnica garante alívio imediato, mas todas ajudam a reduzir a intensidade da crise e, com o tempo, a treinar o cérebro para reagir de forma menos alarmada

Respiração diafragmática (ou respiratória lenta e controlada)

A hiperventilação é comum durante o ataque de pânico, e, ironicamente, ela mesma intensifica os sintomas como tontura, dormência e aperto no peito. Para interromper esse ciclo, a respiração precisa ser desacelerada.

  • Inspire pelo nariz contando até 4.
  • Segure o ar por 2 segundos.
  • Expire lentamente pela boca, contando até 6 ou 8.
  • Repita o ciclo por 2 a 3 minutos, mantendo o foco no som e no ritmo da respiração.

Esse exercício ajuda a reequilibrar os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue, sinalizando ao cérebro que não há perigo real.

Grounding: ancoragem no presente

Durante a crise, o pensamento se desloca para o pior cenário possível. O grounding é uma técnica de “aterramento” que usa os sentidos para reconectar você com o aqui e agora.

Um exercício clássico é o 5–4–3–2–1:

  • Nomeie 5 coisas que você vê ao seu redor.
  • Toque 4 coisas diferentes e sinta suas texturas.
  • Identifique 3 sons que consegue ouvir.
  • Observe 2 cheiros no ambiente.
  • Reconheça 1 gosto presente na boca.

Esse foco sensorial ajuda a interromper o ciclo de catastrofização e a recuperar o senso de realidade.

Reestruturação cognitiva emergencial

Durante uma crise, o pensamento mais comum é: “vou morrer”, “vou enlouquecer”, “vou perder o controle”. Embora pareçam reais, esses pensamentos são alimentados pela ansiedade extrema. Aprender a reconhecê-los como sintomas e não como verdades pode aliviar o desespero.

Frases que você pode repetir mentalmente:

  • “Eu sei que isso é um ataque de pânico. Já aconteceu antes e passou.”
  • “Meu corpo está reagindo como se houvesse perigo, mas não há.”
  • “Essa sensação vai embora em poucos minutos. Eu consigo esperar.”

Com prática, essas frases funcionam como âncoras racionais em meio ao caos.

Controle corporal: postura e relaxamento muscular

O corpo em crise tende a enrijecer — ombros contraídos, mandíbula apertada, punhos cerrados. Relaxar ativamente esses pontos envia sinais ao cérebro de que é possível se acalmar.

  • Solte os ombros e deixe-os cair.
  • Abra e feche as mãos lentamente.
  • Relaxe a mandíbula e solte a língua do céu da boca.
  • Se estiver sentado, apoie os pés no chão e sinta o contato com o solo.

Esse retorno ao corpo ajuda a desfazer a espiral de tensão.

Ficar, se possível

Fugir de onde a crise começou pode parecer a única saída. Mas, se não houver risco real no ambiente, permanecer pode ser uma forma de reaprender que aquele lugar não representa ameaça. Fugir reforça o medo; ficar, aos poucos, ajuda a reescrever essa associação.

  • Se estiver seguro, tente permanecer no local até a crise começar a diminuir.
  • Use as técnicas acima para atravessar esse tempo com mais segurança.

Com o tempo, o cérebro aprende: “eu estive aqui, tive uma crise e nada de ruim aconteceu”.

Saiba o que você deve fazer para se acalmar durante uma crise de pânico

Quando procurar tratamento para a síndrome do pânico: sinais de alerta para não adiar mais

Muita gente demora a pedir ajuda por acreditar que vai melhorar sozinho, por medo de parecer fraco ou porque ainda não entendeu o que está acontecendo. Mas a síndrome do pânico não costuma desaparecer por conta própria. E quanto mais tempo ela evolui sem tratamento, maior o risco de se tornar um transtorno crônico.

Sintomas que indicam que é hora de buscar tratamento

Um ou dois episódios isolados de pânico já merecem atenção, mas o que caracteriza o transtorno é a recorrência das crises e o medo persistente de que elas voltem.

Se você passou a viver com medo de ter um novo ataque, se parou de fazer coisas importantes por causa disso, ou se os sintomas estão afetando seu trabalho, relacionamentos ou rotina, é sinal de que o cuidado profissional não deve mais ser adiado:

  • Ansiedade constante sobre sua saúde, mesmo com exames normais.
  • Evitação de lugares públicos, dirigir, ou sair desacompanhado.
  • Uso frequente de substâncias (álcool, calmantes) para tentar se acalmar.
  • Sensação de estar “perdendo o controle” de si mesmo.
  • Isolamento, medo de enlouquecer ou pensamentos de desistência.

Em todos esses casos, procurar um profissional não é exagero, é prevenção.

Com quem marcar: psiquiatra, psicólogo ou ambos?

Tanto psicólogos quanto nós, psiquiatras, estamos preparados para acolher e tratar casos de síndrome do pânico, mas com papéis diferentes. O psicólogo atua na psicoterapia, principalmente com abordagens como a TCC. Já o psiquiatra é o profissional habilitado a fazer o diagnóstico médico, excluir causas clínicas e prescrever medicações quando necessário.

A combinação costuma ser o mais indicado. Psicoterapia e tratamento medicamentoso juntos oferecem resultados mais consistentes, especialmente nos quadros de maior intensidade. O atendimento pode ser presencial, online ou híbrido, dependendo das suas preferências e da disponibilidade na sua região.

Se você está em dúvida sobre por onde começar, agendar uma consulta pode ser um bom primeiro passo. Assim, poderei avaliar a gravidade dos sintomas, verificar se há alguma condição associada e indicar o melhor caminho a seguir, incluindo a recomendação de psicoterapia.

O tratamento para síndrome do pânico é possível, e você não deve adiar

Viver com síndrome do pânico não significa viver com medo para sempre. O que hoje parece imprevisível, assustador e incontrolável pode ser compreendido, tratado e superado.

Com os recursos certos — apoio profissional, técnicas baseadas em evidência e um plano terapêutico bem estruturado — é possível retomar a autonomia e deixar de viver à sombra da próxima crise.

Nós vimos que o tratamento para síndrome do pânico é acessível e adaptável às necessidades de cada pessoa. Psicoterapia, medicamentos e estratégias complementares se articulam para devolver estabilidade emocional e segurança a você.

Mas nada disso acontece sozinho. É preciso dar o primeiro passo, o mais difícil, e também o mais transformador: buscar ajuda.

Se você sente que chegou no seu limite ou que perdeu o controle sobre sua rotina, não precisa enfrentar isso sem apoio. O tratamento existe, funciona, e pode ser o início de uma nova etapa mais leve, mais segura e mais sua.

Se quiser conversar sobre o que está sentindo, estou à disposição. Agende uma consulta — presencial em Curitiba ou online — e dê início a um processo de cuidado individualizado, no seu tempo, com escuta e sem julgamentos.

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Dra. Priscila Ruwer

Dra. Priscila Ruwer

Sou médica psiquiatra em Curitiba, formada pela Universidade Federal de Goiás, com residência médica em Psiquiatria e especialização em Atenção Básica pela UFSC. Penso na psiquiatria não só como um conjunto de técnicas da medicina, mas como uma prática centrada na escuta ativa e cuidado individualizado. Atendo em consultório no centro de Curitiba e também realizo consultas online, acompanhando casos de ansiedade, depressão, TDAH, transtornos de humor e outras condições que precisam de atenção especializada. Meu objetivo é construir, junto com você, caminhos para recuperar sua qualidade de vida.

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