Você percebeu que o esgotamento, a irritação, a insônia, viraram seus companheiros diários e que chegou a hora de pedir ajuda. Mas então, surge a grande dúvida: psiquiatra ou psicólogo, quem você deve procurar? É um momento delicado, eu sei. Talvez a cabeça esteja cheia de preocupações, a rotina esmagadora, e a ideia de não …
Você percebeu que o esgotamento, a irritação, a insônia, viraram seus companheiros diários e que chegou a hora de pedir ajuda. Mas então, surge a grande dúvida: psiquiatra ou psicólogo, quem você deve procurar?
É um momento delicado, eu sei. Talvez a cabeça esteja cheia de preocupações, a rotina esmagadora, e a ideia de não dar conta de tudo traga uma sensação de peso no peito. É natural se sentir confuso sobre qual porta bater primeiro quando as emoções parecem estar à flor da pele.
Por isso, quero te ajudar a entender as opções disponíveis para o seu bem-estar, para que você possa tomar a melhor decisão para a sua saúde mental.
Sumário
ToggleQual é a diferença entre psiquiatra e psicólogo?
É super comum sentir uma certa confusão quando o assunto é a diferença entre psiquiatras e psicólogos. Afinal, ambos trabalham com a saúde mental e têm o mesmo objetivo: o seu bem-estar.
Mas o caminho que cada um trilha e as ferramentas que usam são distintas, e entender isso é fundamental para você saber quem procurar e como eles podem te ajudar de forma complementar.
O psiquiatra (como eu) é um médico, com toda a formação em Medicina, o que inclui um conhecimento aprofundado do corpo humano e, claro, do cérebro.
Depois da faculdade, ele fez uma especialização em Psiquiatria, focando nos transtornos mentais sob uma perspectiva biológica e química. Por isso, ele é o profissional que faz o diagnóstico médico e, se necessário, cuida do tratamento clínico, o que pode incluir a prescrição de medicamentos.
Nós temos o olhar para o funcionamento do seu organismo e como isso impacta sua mente.
Já o psicólogo, por sua vez, tem formação em Psicologia. Ele é um especialista em comportamento humano e nos processos psicológicos.
A ferramenta principal desse profissional é a psicoterapia. O psicólogo te ajuda a explorar seus sentimentos, pensamentos e padrões de comportamento, desenvolvendo estratégias para você lidar com suas dificuldades emocionais e comportamentais de uma forma mais saudável.
Ele te acompanha na jornada de autoconhecimento e na mudança de hábitos que não te servem mais.
Psicólogo pode receitar remédios?
Não, um psicólogo não pode prescrever medicamentos. Essa é uma atribuição exclusiva dos médicos, incluindo os psiquiatras, que têm a formação específica para avaliar a necessidade de medicação e como ela pode interagir com o seu organismo.
Psiquiatra também faz terapia?
Sim, alguns psiquiatras têm formação e podem oferecer algum tipo de orientação terapêutica durante as consultas.
No entanto, o foco principal do atendimento psiquiátrico costuma ser a avaliação, o diagnóstico e o ajuste medicamentoso, se for o caso.
As consultas geralmente são mais curtas e focadas na sua resposta aos tratamentos biológicos.
Se você precisa de um acompanhamento terapêutico mais profundo e frequente, para explorar questões emocionais e comportamentais em detalhes, o psicólogo é o profissional mais indicado para conduzir esse processo.
Em muitos casos, a colaboração entre os dois é o cenário ideal.

Psicólogo ou psiquiatra primeiro? Como decidir por onde começar
É muito comum sentir certa ansiedade sobre o caminho que você irá tomar. Relaxe, você não precisa ter todas as respostas agora. O mais importante é dar o primeiro passo, e saiba que raramente existe um “caminho errado” nesse início, pois os profissionais de saúde mental trabalham em rede.
Para te ajudar a pensar por onde começar, concentre-se em duas coisas: o seu conforto em conversar e o tipo de incômodo que mais chama a sua atenção neste momento.
Se a queixa parece mais “emocional” ou “relacional”, comece com um psicólogo
Se o que mais te angustia são:
- Dificuldades em se comunicar;
- Um luto que parece não passar;
- O estresse cotidiano que virou um peso nas suas costas;
- Problemas nos seus relacionamentos.
Se você sente que precisa de um espaço para entender melhor seus pensamentos, suas emoções, e desenvolver novas formas de lidar com a vida e com as pessoas, a psicoterapia pode ser um excelente ponto de partida.
O psicólogo vai te acolher nessa jornada de autoconhecimento e construção de ferramentas internas.
Se há uma sensação de “quebra funcional importante”, considere o psiquiatra
Por outro lado, se você percebe que o sofrimento está tão intenso que está te impedindo de funcionar no dia a dia, por exemplo:
- A tristeza é tão profunda que te paralisa na cama;
- A ansiedade te impede de sair de casa ou fazer suas tarefas;
- Os pensamentos estão muito confusos e diferentes do seu normal.
Talvez um psiquiatra seja o profissional para começar. Temos a expertise para avaliar sintomas mais agudos e impactantes que precisam de uma intervenção rápida para estabilizar a situação e te dar um fôlego.
Vamos falar mais sobre esses sinais adiante, mas por agora, confie na sua percepção de quão “urgente” e “impactante” o quadro está na sua vida.
Se ainda estiver em dúvida, marque com quem você se sentir mais à vontade
Não tem problema se a incerteza persistir!
Escolha o profissional que, neste momento, te passa mais confiança ou com quem você se sinta mais à vontade para ter essa primeira conversa. O mais importante é começar.
Fique tranquilo, porque se o profissional que você escolheu perceber que você se beneficiaria mais do acompanhamento do outro, ele te indicará o caminho. Eles são parceiros na sua saúde.
Entenda que o processo de melhora nem sempre é rápido como um clique, e o tempo de resposta pode variar. O objetivo é que você se sinta melhor e mais funcional, seja qual for a duração necessária.
Quais sinais mostram que está na hora de buscar ajuda profissional?
Muitas vezes, achamos que conseguimos aguentar e que eventualmente o sofrimento vai passar. É uma resposta natural tentar lidar com tudo sozinho. Mas chega um momento em que é preciso olhar para as evidências do dia a dia e reconhecer quando o sofrimento está pedindo uma mão.
Não se culpe por sentir; entenda o que seu corpo e sua mente estão querendo te dizer. Preste atenção se você se identifica com estes pontos:
Duração e persistência
Não é um dia ruim isolado, ou uma semana um pouco mais difícil. Você nota que aquela tristeza, ansiedade ou irritação se arrasta por semanas, talvez meses, sem dar trégua.
Ela está ali, presente na maior parte dos dias, e a sensação de que “vai passar” já deu lugar à percepção de que a melhora não vem sozinha.
Prejuízo no trabalho, estudo ou relações
As coisas que antes você fazia com facilidade agora parecem um fardo.
Você se sente menos produtivo, tem dificuldade de concentração, perde prazos ou começa a faltar ao trabalho. Nos estudos, o rendimento cai. No seu círculo social, você se isola, não tem ânimo para ver amigos ou família, ou os conflitos com as pessoas próximas se intensificaram.
O sofrimento emocional começou a limitar sua capacidade de viver.
Sintomas físicos associados
É impressionante como mente e corpo estão conectados. O seu corpo pode estar dando sinais claros: uma insônia persistente que não te deixa descansar, ou um sono excessivo que não restaura as energias.
Talvez você note alterações significativas no apetite, comendo demais ou perdendo a vontade de comer, ou sofra com dores de cabeça frequentes, problemas gastrointestinais sem explicação médica aparente, ou uma tensão muscular constante.
São formas do seu organismo pedir socorro.
Descontrole emocional ou comportamentos de risco
As suas emoções parecem uma montanha-russa? Você chora com muita facilidade, tem explosões de raiva desproporcionais ou se sente em estado de pânico frequente? Ou talvez esteja buscando escapes que não são saudáveis, como beber mais do que o costume, usar substâncias, comer de forma compulsiva ou até se machucar.
São indicativos de que você perdeu o controle sobre algo que antes gerenciava, e precisa de apoio para reencontrar o equilíbrio.
Ideias de morte ou autoagressão: uma urgência
Este é um sinal de alerta máximo. Se pensamentos de que “não vale mais a pena viver”, de querer “sumir”, ou de machucar a si mesmo surgirem, não hesite. Procure ajuda imediatamente.
Ligue para um serviço de apoio (como o CVV – 188 no Brasil), converse com alguém de confiança e, principalmente, procure um profissional de saúde mental ou o pronto-socorro mais próximo. Sua vida importa.
Psicólogo encaminha para psiquiatra? Quando o encaminhamento é necessário
O psicólogo pode e, em muitos casos, deve encaminhar você para um psiquiatra.
E aqui é muito importante que você compreenda: esse encaminhamento não é um sinal de que a terapia falhou, ou de que o seu caso é “muito grave”, ou ainda, um julgamento. Pelo contrário, quando o psicólogo sugere que você procure um psiquiatra, é a maior prova de um cuidado integral e em rede. Ele está pensando no melhor para você, utilizando todos os recursos disponíveis para a sua saúde.
Então, você pode se perguntar: quando é que o psicólogo encaminha para psiquiatra?
Situações típicas de encaminhamento
O psicólogo faz o encaminhamento quando percebe que a gravidade dos seus sintomas, a presença de risco para você (ou para outros), ou a suspeita de um quadro que requer uma avaliação médica mais aprofundada estão presentes.
Por exemplo, se a sua ansiedade é tão incapacitante que te impede de sair de casa, se a tristeza é profunda e persistente, afetando drasticamente seu dia a dia, ou se há flutuações de humor muito intensas, o psicólogo pode identificar que a psicoterapia, sozinha, pode não ser suficiente no momento para te proporcionar o alívio necessário.
Em casos de suspeita de transtornos mais complexos que demandam um olhar clínico médico, essa ponte é fundamental.
O que muda quando há um médico na equipe
Com um psiquiatra na equipe, você ganha um acompanhamento ainda mais completo.
Ele pode realizar um monitoramento clínico mais preciso do seu quadro, solicitar exames para descartar ou confirmar causas físicas que podem estar contribuindo para o seu sofrimento, como alterações hormonais ou deficiências vitamínicas, e garantir uma maior segurança, especialmente em situações agudas, como crises de pânico severas ou períodos de grande desorganização emocional.
Como o psicólogo comunica o encaminhamento
Quando o psicólogo decide encaminhar, ele vai conversar com você abertamente sobre as razões da indicação, explicando como a parceria com um psiquiatra pode potencializar o seu tratamento.
É um momento de alinhamento de expectativas, onde você terá todas as suas dúvidas respondidas sobre a necessidade e os benefícios dessa abordagem combinada.
O objetivo é que você se sinta seguro e compreenda que está sendo construído um plano de cuidado mais robusto e eficaz para você.
É uma prova de que seu psicólogo está atento e zelando pelo seu bem-estar de forma abrangente.

Como funcionam psicoterapia e medicação e quando combinar as duas abordagens
Na jornada pela saúde mental, assim como em muitas áreas da vida, existem diferentes ferramentas para necessidades diferentes.
Você não precisa escolher um ou outro, como se fosse uma disputa, mas precisa entender como a psicoterapia e a medicação podem trabalhar juntas, oferecendo um tratamento mais completo e eficaz.
É como se fossem duas lentes que, usadas em conjunto, te ajudam a ter uma visão muito mais clara e profunda do seu caminho.
Psicoterapia: frequência, duração típica e objetivos
Quando você inicia a psicoterapia, entra em um processo de autoconhecimento e transformação que geralmente envolve sessões semanais, durando em torno de 50 minutos a uma hora.
No consultório, ou na sessão online, você encontra um espaço seguro para explorar seus pensamentos, sentimentos, experiências e padrões de comportamento.
O objetivo principal não é apenas aliviar os sintomas imediatos, mas sim te ajudar a compreender as raízes das suas dificuldades, desenvolver novas formas de lidar com os desafios da vida, fortalecer suas emoções, melhorar relacionamentos e construir um bem-estar duradouro.
A duração da terapia é algo muito particular; para questões mais focadas, pode levar algumas semanas ou meses, enquanto para assuntos mais profundos, pode ser um processo mais longo, sempre respeitando o seu tempo e suas necessidades.
Tratamentos que envolvem fármacos: acompanhamento e ajustes
No caso dos tratamentos que envolvem medicação, o foco é em equilibrar aspectos químicos e biológicos que podem estar impactando sua saúde mental.
Depois de uma avaliação cuidadosa, o psiquiatra prescreve o medicamento, mas o trabalho não para por aí.
Há um acompanhamento contínuo, com retornos periódicos, onde o médico vai monitorar a sua resposta ao remédio, os possíveis efeitos colaterais e, se necessário, fazer ajustes na dose ou até mesmo na medicação.
Esse acompanhamento é crucial para a sua segurança e para garantir que o tratamento seja o mais eficaz possível, adaptando-se à medida que você progride.
Quando a combinação entre psicólogo e psiquiatra costuma ter melhores resultados
Para quadros moderados a graves de depressão, ansiedade severa, transtorno bipolar ou outras condições mais complexas, a combinação da psicoterapia com a medicação tende a trazer resultados muito mais significativos.
Enquanto o medicamento atua na bioquímica cerebral, aliviando os sintomas mais intensos e te dando um “fôlego”, a terapia te capacita com estratégias e compreensão para lidar com as causas e consequências emocionais do sofrimento.
Um ajuda o outro: o remédio pode te dar a energia para ir à terapia, e a terapia te ajuda a entender por que você precisa do remédio e como lidar com a vida além dele.
O papel da comunicação entre profissionais
Para que essa combinação funcione da melhor forma, a comunicação entre o psicólogo e o psiquiatra é um diferencial enorme.
Com a sua permissão, claro, eles podem alinhar o plano de tratamento, trocar informações sobre a sua evolução e discutir as melhores estratégias.
Esse diálogo entre os profissionais garante que você tenha um cuidado coeso e integrado, onde todos os envolvidos estão remando na mesma direção para o seu bem-estar.
Estigma, medo de julgamento e a demora em procurar tratamentos para a saúde mental
O medo do julgamento, o estigma associado a buscar ajuda para a saúde mental, é algo que muitas vezes nos impede de dar o primeiro passo.
Parece que somos ensinados a ser fortes o tempo todo, e pedir ajuda pode soar como fraqueza.
Para você ter uma ideia de quão comum é esse receio, uma pesquisa realizada pela Caliandra Saúde Mental revelou que 73% dos trabalhadores brasileiros temem ser julgados ao procurar ajuda para sua saúde mental.
Isso significa que a maioria de nós, em algum momento, sente essa barreira invisível que prolonga o sofrimento.
E as consequências dessa hesitação são visíveis: a média de tempo que alguém leva para iniciar um tratamento para depressão no Brasil, por exemplo, é de 39 meses. Mais de três anos convivendo com uma dor que poderia ser aliviada e tratada.
Então, como mudamos esse roteiro?
Estratégias para encarar a primeira consulta
- Busque apoio de alguém de confiança: Compartilhe seus sentimentos com um amigo, familiar ou parceiro que você confia. Às vezes, ter alguém ao seu lado, que entenda e apoie sua decisão de procurar ajuda, pode ser o empurrão que você precisa.
- Considere formatos online: Se a ideia de ir a um consultório físico te gera ansiedade ou se a logística é um problema, o atendimento online é uma excelente alternativa. Ele oferece mais flexibilidade, privacidade e permite que você faça a consulta do conforto da sua casa, diminuindo a pressão do primeiro contato.
- Procure por uma linguagem acolhedora: Ao pesquisar profissionais, preste atenção na forma como eles se comunicam, nas informações que disponibilizam. Muitos profissionais hoje trabalham com uma abordagem mais humana e menos formal, criando um ambiente seguro e acolhedor já no primeiro contato. Encontre alguém cuja forma de falar te faça sentir compreendido e respeitado, sem a sensação de ser “paciente” de uma doença, mas sim alguém em busca de ajuda para um momento da vida.
Atendimento online e o preparo para a primeira consulta com o psiquiatra ou psicólogo
A ideia de agendar a sua primeira consulta de forma online ou presencial pode trazer um mix de ansiedade e alívio.
Muitos se beneficiam da praticidade do atendimento online, que permite um cuidado mais confidencial e confortável, sem a necessidade de deslocamentos.
Começar essa jornada do seu próprio espaço pode fazer toda a diferença.
Como se preparar para a primeira conversa
Não há uma regra rígida, mas algumas anotações podem te ajudar a aproveitar melhor o tempo e a se sentir mais seguro.
Pense no que te trouxe até ali: quais são os principais incômodos que você tem sentido? Anote os sentimentos que mais te afetam, como tem sido sua rotina de sono, se está dormindo bem, acordando várias vezes, e se existe algum evento ou situação que você percebe que “dispara” ou piora esses sentimentos.
Não precisa ser um relatório formal; apenas alguns pontos para te guiar e garantir que você não esqueça de nada importante durante a conversa.
Vantagens do atendimento online para rotinas sobrecarregadas
Se você tem uma rotina intensa, talvez com trabalho, filhos e mil compromissos, o atendimento online pode ser seu grande aliado.
Ele resolve a logística do deslocamento, economiza seu tempo e te oferece um cuidado com a privacidade, permitindo que você reserve aquele momento para si de onde for mais conveniente.
O que levar/ter em mãos
Para otimizar o atendimento, é sempre bom ter por perto algumas informações, principalmente se você já fez algum tratamento antes ou usa medicamentos.
Tenha à mão uma lista dos remédios que você toma atualmente (sejam para saúde mental ou não), incluindo as doses.
Se tiver exames recentes ou um histórico de tratamentos anteriores, mesmo que de outras especialidades ou com outros profissionais da saúde mental, é legal ter isso para compartilhar. Vai ajudar o profissional a ter uma visão mais completa do seu histórico e a entender melhor o seu perfil de saúde.
O que esperar nas primeiras semanas: ritmo, ajustes e próximos passos
Quando você começa um tratamento para a saúde mental, é natural querer ver resultados rápidos, sentir aquela melhora logo de cara. Mas a recuperação é um processo, e o progresso nem sempre é uma linha reta.
O mais importante é entender que haverá um ritmo e, sim, a possibilidade de ajustes no caminho.
Frequência típica de sessões e retornos
No início, seja com o psicólogo ou o psiquiatra, a frequência dos encontros é fundamental para estabelecer uma base para o seu tratamento.
Com o psicólogo, as sessões geralmente acontecem uma vez por semana. Essa regularidade ajuda a construir o vínculo, a aprofundar as conversas e a aplicar as técnicas terapêuticas de forma consistente.
Já com o psiquiatra, os retornos podem ser mais espaçados, talvez quinzenais ou mensais, focados em monitorar sua evolução, a resposta a eventuais medicamentos e fazer os ajustes necessários.
A frequência exata sempre será definida em conjunto com o profissional, pensando no que é melhor para o seu caso.
Ajustes de plano, comunicação e o papel da parceria
É muito importante que você saiba que o plano de tratamento não é engessado.
Se, depois de algumas semanas, você sentir que algo não está funcionando como esperado, ou se surgirem desconfortos (seja com o processo terapêutico ou com os efeitos de um medicamento), converse abertamente com o seu profissional.
Esse diálogo é crucial. Não hesite em expressar suas dúvidas, medos ou até mesmo a sensação de que “não está dando certo”.
Seu psicólogo ou psiquiatra está ali para te ouvir e, se necessário, reavaliar o plano. Isso pode significar tentar uma abordagem terapêutica diferente, ajustar doses de medicação ou, como vimos, integrar outro profissional (seja o psicólogo ou o psiquiatra) à sua equipe de cuidado.
Como medir avanço: observe os pequenos passos
Não espere uma transformação radical da noite para o dia. Em vez disso, observe os pequenos avanços no seu dia a dia.
Você está dormindo um pouco melhor? Tem mais disposição para realizar tarefas que antes pareciam intransponíveis? Consegue lidar com uma situação estressante de forma um pouco mais calma?
Pequenas mudanças na sua funcionalidade – no trabalho, nos estudos, nas interações sociais – são marcadores importantíssimos de progresso.
A energia para levantar da cama, a capacidade de sentir prazer em atividades que antes pareciam sem sentido, ou mesmo um instante de paz no meio do caos, são vitórias. Celebre cada um desses pequenos passos.
Sua jornada em busca de uma saúde mental melhor pode começar agora
Enfrentar o esgotamento, a ansiedade ou qualquer outro sofrimento emocional não precisa ser uma batalha solitária. Seja a necessidade de uma psicoterapia profunda para entender seus padrões, seja o apoio medicamentoso para reequilibrar a química do seu cérebro, ou a combinação estratégica de ambos, há caminhos para você encontrar o alívio que busca.
Não há vergonha em buscar ajuda; há sim uma enorme coragem em reconhecer que você merece viver com mais leveza e bem-estar. O seu primeiro passo, de buscar informação, já foi dado.
E agora, qual é o próximo?
Eu te convido a marcar uma primeira conversa comigo. Seja presencialmente, aqui em Curitiba, ou de forma online, de onde você estiver, esse será um espaço seguro. Quero te ouvir e construir um plano de cuidado focado nas suas necessidades e no seu ritmo.
Sua saúde mental é um investimento que vale a pena.
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