Psiquiatra pode receitar remédio na primeira consulta? Saiba o que esperar

Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que ocorre no primeiro encontro e vira e mexe recebo a seguinte pergunta: psiquiatra pode receitar remédio na primeira consulta? A princípio, a busca por ajuda profissional para questões de saúde mental tem crescido nos últimos anos, refletindo uma maior conscientização sobre a importância do bem-estar psicológico. Ademais, segundo o …

Psiquiatra pode receitar remédio na primeira consulta

Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que ocorre no primeiro encontro e vira e mexe recebo a seguinte pergunta: psiquiatra pode receitar remédio na primeira consulta? A princípio, a busca por ajuda profissional para questões de saúde mental tem crescido nos últimos anos, refletindo uma maior conscientização sobre a importância do bem-estar psicológico.

Ademais, segundo o portal Conselho Federal de Farmácia, nos últimos dois anos, o país registrou um aumento de 18,6% no consumo de medicamentos voltados para a saúde mental. Nesse contexto, o papel do psiquiatra se destaca, sendo fundamental para o diagnóstico e tratamento adequado.

Afinal, neste post, vamos esclarecer o que deve ser esperado nesse momento, como é realizado o processo diagnóstico e como o uso de remédio é abordado, garantindo mais clareza e confiança a quem está iniciando o tratamento.

O que é um psiquiatra e qual a sua função?

Acima de tudo, o psiquiatra é um médico especializado no diagnóstico, tratamento e prevenção de transtornos mentais. Sobretudo, sua atuação abrange uma variedade de condições psicológicas, como depressão, ansiedade, transtornos bipolares, esquizofrenia, entre outros. Do mesmo modo, para tratar essas condições, o psiquiatra utiliza uma abordagem que pode incluir remédios, terapia psicoterápica e outras intervenções.

Em outras palavras, embora muitas pessoas confundam a função do psiquiatra com a do psicólogo, as diferenças são significativas. Afinal, enquanto o psiquiatra é um médico e pode prescrever medicamentos, o psicólogo é um profissional da área de saúde mental especializado em terapias e técnicas psicológicas. Além disso, o psicólogo trabalha para ajudar os pacientes a compreenderem suas emoções, pensamentos e comportamentos, utilizando abordagens como a terapia cognitivo-comportamental, sem a possibilidade de prescrever medicamentos.

De antemão, o acompanhamento psiquiátrico é essencial para o tratamento eficaz de transtornos mentais e emocionais. Bem como, o psiquiatra não apenas realiza diagnósticos precisos, mas também oferece o suporte necessário para o manejo de condições de longo prazo, contribuindo para a melhora da qualidade de vida e bem-estar do paciente. Porém, a sua função é fundamental para garantir que o tratamento seja individualizado e adaptado às necessidades específicas de cada pessoa.

O que esperar na primeira consulta com um psiquiatra?

A princípio, durante a primeira consulta com um psiquiatra, o objetivo é realizar uma avaliação completa da saúde mental e física do paciente. Aliás, o foco principal é compreender a condição do paciente, estabelecendo um diagnóstico preliminar.

Portanto, dependendo da situação, o psiquiatra pode começar a planejar o tratamento, que pode incluir terapia medicamentosa, psicoterapia ou encaminhamentos para outros profissionais de saúde. A consulta normalmente segue os seguintes passos:

Avaliação completa: Ademais, o psiquiatra buscará entender o histórico médico e psiquiátrico do paciente, abordando questões relacionadas a doenças passadas, tratamentos anteriores e histórico familiar. Todavia, essa avaliação inicial é essencial para formar uma base sólida de entendimento sobre a condição do paciente.

Histórico de saúde mental: Bem como, o psiquiatra irá perguntar sobre os sintomas atuais do paciente, sua duração, intensidade e o contexto em que surgiram. Porém, é comum que o paciente seja questionado sobre mudanças de humor, comportamentos, padrões de sono e qualquer situação que possa ter desencadeado ou agravado os sintomas.

Exame físico e histórico médico: Contudo, para garantir que os sintomas não sejam causados por condições físicas (como desequilíbrios hormonais, doenças neurológicas ou outras condições médicas), o psiquiatra pode solicitar exames médicos complementares, como exames laboratoriais ou de imagem.

Entrevista clínica: Primeiramente, nessa etapa, o psiquiatra conduzirá uma conversa detalhada sobre as queixas emocionais, comportamentais e psicológicas. Além disso, ele pode fazer perguntas específicas sobre como o paciente lida com situações de estresse, sua vida social e familiar, além de questões relacionadas a pensamentos e comportamentos.

O médico psiquiatra pode prescrever medicamentos na primeira consulta?

No entanto, se a sua dúvida era se o médico pode receitar medicações logo na primeira consulta, a resposta é sim. Portanto, o psiquiatra pode prescrever medicamentos já na primeira consulta, dependendo da avaliação clínica do paciente.

Nesse sentido, durante o primeiro encontro, o médico irá analisar cuidadosamente os sintomas, o histórico de saúde mental e as circunstâncias envolvidas. Só para exemplificar, depois que, se, com base nessa avaliação, o diagnóstico for claro e os sintomas forem graves o suficiente, o psiquiatra pode optar por iniciar o tratamento com medicação imediatamente.

Quando a prescrição é possível:

Diagnóstico claro: Em contrapartida, se o psiquiatra identificar um transtorno específico e bem caracterizado, como transtorno depressivo maior, transtorno de ansiedade generalizada ou outros distúrbios psiquiátricos, ele pode prescrever medicamentos logo no início do tratamento. Apesar disso, isso é especialmente comum quando os sintomas são claros e precisam de intervenção medicamentosa para aliviar o sofrimento do paciente.

Sintomas graves: Em primeiro lugar, se o paciente apresentar sintomas intensos, como ideação suicida, transtornos psicóticos ou crises de pânico, por exemplo, o uso de medicação pode ser indicado para estabilizar o quadro. Nesses casos, a prescrição de medicamentos é uma medida essencial para garantir a segurança do paciente e melhorar rapidamente seu bem-estar.

Necessidade de abordagem farmacológica imediata: Por outro lado, em algumas situações, a medicação pode ser necessária como parte do tratamento inicial, especialmente quando os sintomas precisam ser controlados de maneira mais rápida e eficaz. Portanto, isso pode ocorrer, por exemplo, em quadros agudos de ansiedade severa, depressão profunda ou psicose, onde a intervenção farmacológica ajuda a criar uma base para que outras abordagens terapêuticas, como a psicoterapia, possam ser mais eficazes a longo prazo.

Primeiramente, vale destacar que, mesmo que o médico prescreva um remédio, ele geralmente também recomenda a combinação com outras estratégias terapêuticas. Além disso, o psiquiatra irá monitorar a resposta ao tratamento e fazer ajustes conforme necessário, sempre visando o bem-estar e a recuperação do paciente.

Quando o psiquiatra não prescreve medicamentos de imediato?

Em primeiro lugar, o psiquiatra pode optar por não prescrever medicamentos de imediato em algumas situações. Contudo, quando o quadro do paciente não é grave, ele pode decidir focar inicialmente na psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que é eficaz para tratar condições como ansiedade e depressão. Portanto, em casos de ansiedade leve ou estresse, o tratamento pode incluir abordagens não farmacológicas, como técnicas de relaxamento ou mudanças no estilo de vida.

Além disso, o psiquiatra pode precisar de mais informações antes de decidir sobre a medicação, realizando um acompanhamento mais detalhado ou pedindo exames adicionais. Sobretudo, em situações em que o diagnóstico não é claro ou o quadro é complexo, o médico pode preferir observar o paciente por mais tempo para entender melhor a condição antes de tomar uma decisão sobre a medicação.

Como é feita a escolha do medicamento?

A escolha do medicamento psiquiátrico é feita com base no diagnóstico do paciente, na gravidade dos sintomas, nas condições específicas do quadro e na resposta esperada ao tratamento. O psiquiatra leva em consideração diversos fatores, como a eficácia do medicamento, seus efeitos colaterais, a tolerância do paciente e possíveis interações com outros tratamentos. Os medicamentos psiquiátricos podem ser classificados em várias categorias, cada uma indicada para diferentes condições:

1 – Antidepressivos: A princípio usados principalmente para tratar depressão e transtornos de ansiedade. Afinal, existem diferentes classes de antidepressivos, cada uma com um mecanismo de ação distinto:

Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS): Do mesmo modo, são os antidepressivos mais comuns e incluem medicamentos como a fluoxetina e sertralina. Porém, eles aumentam os níveis de serotonina no cérebro, ajudando a melhorar o humor e reduzir os sintomas de ansiedade.

Inibidores da monoamina oxidase (IMAO): Bem como, são usados com menos frequência devido ao risco de interações alimentares e medicamentosas, mas ainda são eficazes em casos de depressão resistente. Aliás, alguns exemplos incluem fenelzina.

Antidepressivos tricíclicos: Só para ilustrar, são mais antigos, mas eficazes, como a amitriptilina. Ainda assim, eles são usados com mais cautela devido aos seus efeitos colaterais, como sedação e risco de overdose.

2 – Ansiolíticos: De antemão, são medicamentos usados para tratar ansiedade e para acalmar o paciente em situações de pânico ou estresse extremo.

Todavia, benzodiazepínicos, como diazepam, lorazepam e alprazolam, são os mais comuns. Afinal, eles agem no sistema nervoso central, proporcionando um efeito calmante rápido, mas devem ser usados com cuidado, pois podem causar dependência, principalmente se usados por longos períodos.

3 – Antipsicóticos: Principalmente, usados no tratamento de transtornos psicóticos, como a esquizofrenia, e também em alguns transtornos bipolares. Existem duas classes principais:

Ademais, antipsicóticos típicos (ou de primeira geração), como o haloperidol, que são eficazes no controle de sintomas psicóticos, mas com um risco maior de efeitos colaterais motores.

Além disso, antipsicóticos atípicos (de segunda geração), como risperidona e olanzapina, que têm uma eficácia semelhante, mas com menos efeitos colaterais motores, sendo frequentemente preferidos no tratamento de esquizofrenia e outros transtornos psicóticos.

4 – Estabilizadores de humor: Apesar disso, são usados para tratar transtornos bipolares, ajudando a controlar os episódios de mania e depressão.

Primordialmente, o carbonato de lítio é o estabilizador de humor mais conhecido e eficaz, mas exige monitoramento constante devido ao risco de toxicidade. Contudo, outros medicamentos, como valproato e lamotrigina, também são usados como estabilizadores de humor, dependendo da resposta clínica do paciente.

Desde já, a  escolha do medicamento depende da avaliação clínica, das características específicas do paciente, como comorbidades, histórico médico e tolerância ao tratamento. Sobretudo, o psiquiatra também considera os potenciais efeitos colaterais e a possibilidade de ajustes no tratamento ao longo do tempo, visando sempre o bem-estar do paciente e a eficácia terapêutica.

O que o paciente precisa saber sobre o uso de medicamentos psiquiátricos?

Antecipadamente, ao iniciar o uso de medicamentos psiquiátricos, é fundamental que o paciente tenha uma compreensão clara sobre como esses medicamentos funcionam e quais são os cuidados necessários. Portanto, aqui estão os pontos principais que o paciente precisa saber:

Efeitos colaterais mais comuns

Antes de mais nada, o uso de medicamentos psiquiátricos pode causar alguns efeitos colaterais, embora esses efeitos variem de pessoa para pessoa. Ainda mais, alguns dos mais comuns incluem:

Sonolência ou cansaço: Afinal, alguns medicamentos, especialmente ansiolíticos ou antidepressivos, podem causar sensação de sonolência, especialmente no início do tratamento.

Ganho de peso: A saber, certos antidepressivos ou antipsicóticos podem estar associados ao aumento de peso.

Problemas sexuais: Aliás, a diminuição da libido ou dificuldades na função sexual são efeitos colaterais possíveis, especialmente com antidepressivos, como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS).

Desde já, é importante lembrar que nem todos os pacientes apresentam esses efeitos colaterais e que, muitas vezes, eles diminuem com o tempo à medida que o corpo se adapta ao medicamento. No entanto, caso os efeitos colaterais sejam persistentes ou incômodos, o paciente deve comunicar ao psiquiatra, que pode ajustar a dosagem ou mudar o medicamento.

Tempo para os efeitos aparecerem

Sobretudo, medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos não produzem efeitos imediatos. Assim, geralmente, leva-se de dois a quatro semanas para que os efeitos terapêuticos mais significativos comecem a ser notados. Decerto, durante esse período, o paciente pode não sentir melhorias imediatas, o que é normal. Afinal, é fundamental que o paciente tenha paciência e continue tomando os medicamentos conforme prescrição, sem interromper o tratamento sem orientação médica.

Importância do acompanhamento

Enfim, o acompanhamento regular com o psiquiatra é essencial durante o tratamento com medicamentos psiquiátricos. Entretanto, o médico irá monitorar o progresso do paciente, ajustar a dosagem ou até trocar de medicamento, se necessário, para garantir que o tratamento seja eficaz e bem tolerado. Todavia, o psiquiatra também pode avaliar se o medicamento está atingindo os resultados esperados e se há efeitos colaterais que precisam ser gerenciados.

Em primeiro lugar, é fundamental que o paciente não interrompa o uso do medicamento sem a orientação do psiquiatra, mesmo que se sinta melhor. Apesar disso, a suspensão abrupta pode causar efeitos adversos e até piorar o quadro clínico. Além disso, o médico pode recomendar acompanhamento terapêutico adicional, como a psicoterapia, para ajudar no tratamento.

Em resumo, o paciente deve estar ciente dos possíveis efeitos colaterais, da demora nos efeitos terapêuticos e da importância de seguir o plano de tratamento com acompanhamento médico contínuo para garantir a eficácia e a segurança do tratamento.

O papel do psiquiatra no tratamento de distúrbios mentais

A princípio, a avaliação psiquiátrica inicial é fundamental para estabelecer um diagnóstico preciso e elaborar um plano de tratamento adequado às necessidades do paciente. Aliás, durante a consulta, o psiquiatra realiza uma análise detalhada dos sintomas e do histórico médico, o que permite determinar o melhor caminho para o cuidado.

No entanto, é importante que o paciente tenha uma expectativa realista em relação ao tratamento, entendendo que a abordagem para transtornos mentais é um processo contínuo e que a prescrição de medicamentos será adaptada conforme as necessidades individuais. Além disso, o acompanhamento médico adequado é essencial ao longo do tratamento, garantindo que o processo seja seguro e eficaz, com ajustes feitos conforme necessário para otimizar os resultados e lidar com quaisquer efeitos colaterais.

Conclusão

Em resumo, a avaliação psiquiátrica é um passo essencial para o diagnóstico correto e a criação de um plano de tratamento eficaz para os transtornos mentais. Antes de mais nada, durante a consulta, o psiquiatra analisa os sintomas, o histórico médico e outros fatores importantes para determinar se o uso de medicamentos é necessário, sempre com um acompanhamento contínuo para garantir a segurança e eficácia do tratamento. Portanto, é importante ter uma expectativa realista, pois o tratamento é um processo gradual, e ajustes podem ser feitos ao longo do tempo para atender às necessidades individuais do paciente.

Agora, se você está enfrentando dificuldades emocionais ou comportamentais, não hesite em buscar ajuda profissional. Desde já, a consulta médica é fundamental para a sua saúde mental e bem-estar, e um acompanhamento adequado pode fazer toda a diferença no seu tratamento.

Ademais, a Dra. Priscila é uma psiquiatra especializada no cuidado de pacientes com diversos transtornos mentais, oferecendo um atendimento personalizado e acolhedor. Se você está buscando um tratamento eficaz e seguro, agende uma consulta com a Dra. Priscila e comece sua jornada em direção a uma vida mais equilibrada e saudável. Não espere mais – sua saúde mental merece atenção!

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Dra. Priscila Ruwer

Dra. Priscila Ruwer

Médica psiquiatra formada pela Universidade Federal de Goiás. Atende tanto presencialmente no centro de Curitiba quanto online, Dra. Priscila é dedicada a oferecer um tratamento completo e individualizado para cada paciente, indo além do uso de medicação. Sua prática é fundamentada no respeito e na escuta ativa, com uma verdadeira preocupação em entender profundamente as necessidades de cada pessoa. Ela acredita que a confiança e a assertividade são essenciais para o sucesso no tratamento, criando um ambiente acolhedor onde você pode se sentir compreendido e cuidado.